O ecossistema Arnone
O ecossistema Arnone se organiza em três eixos estratégicos de atuação – Legal, Empresarial e Institucional (conhecidos como sua “L.E.I.”) – e se move pela essência “S.U.I.” (Sustentável, Único e Inovador). O eixo Empresarial remete ao Grupo Arnone, um conglomerado de empresas que, além de gerir ativos fiscais e empresas próprias, apoia ativamente startups e negócios sustentáveis, oferecendo inteligência de mercado e soluções para o crescimento sustentável de clientes e parceiros estratégicos.
Nesse contexto, o Movimento Interinstitucional ESG na Prática, uma iniciativa do Instituto Global ESG, compreende que o setor privado não é apenas um beneficiário, mas uma mola propulsora essencial para a transformação sustentável e o desenvolvimento econômico. A atuação do Movimento busca promover a integração de ações sustentáveis entre a iniciativa privada, sociedade civil e o poder público, fomentando uma cultura de sustentabilidade efetiva e mensurável. A palavra de ordem é a implementação prática do ESG.
O Setor Privado como Vetor de Competitividade e Inovação
Empresas que adotam práticas ESG consistentes e bem aplicadas não apenas atendem a uma demanda crescente, mas também se tornam diferenciais competitivos e fundamentais para o sucesso a longo prazo. A implementação do ESG atrai novo capital internacional e investidores, e a preocupação com as pessoas e o planeta leva ao crescimento e alavancagem dos negócios. O Movimento ESG na Prática busca fortalecer esse diálogo, criando mecanismos que facilitem a adoção de boas práticas, garantindo transparência e compromisso de longo prazo.
Engajamento e Parcerias Estratégicas com o Setor Privado
O Movimento ESG na Prática, em conjunto com o Instituto Global ESG, mantém uma atuação contínua e estratégica com diversas empresas e associações do setor privado, visando a integração dos princípios ESG em suas operações e estratégias:
Grupo Arnone / Arnone Advogados Associados
Fundador e líder do Instituto Global ESG e do Movimento Interinstitucional ESG na Prática, o Grupo Arnone e a Arnone Advogados Associados desempenham um papel central na agenda ESG do Brasil. Com mais de 25 anos de atuação, o escritório integra a sustentabilidade ESG em suas práticas jurídicas, atuando nas áreas consultivas e contenciosas, administrativas e judiciais, com um olhar transversal para as políticas e diretrizes ESG. Suas lideranças, Alexandre Arnone e Sóstenes Marchezine, são figuras proeminentes no movimento, com expertise jurídica e um olhar multissetorial que são diferenciais na abordagem técnica e conjuntural do “ESG na Prática”.
Setor Financeiro
- Caixa Econômica Federal: Foi o primeiro banco a criar uma vice-presidência voltada para Sustentabilidade e Cidadania. Oficializou sua adesão ao Programa ESG20+ e ao protocolo de engajamento dos 20 princípios norteadores, sendo designada colíder do Conselho de Finanças Sustentáveis.
- Confederação Nacional das Instituições Financeiras (Fin): Também foi designada colíder do Conselho Permanente de Finanças Sustentáveis do Programa ESG20+, reforçando a integração do setor financeiro à governança multissetorial da sustentabilidade no Brasil.
- Outras instituições financeiras como a Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Elo Participações S.A. e Banco Central do Brasil (Bacen) são membros efetivos do Conselho Permanente de Finanças Sustentáveis, mostrando o compromisso do setor com o financiamento responsável e a transição ecológica.
Setor Industrial e de Infraestrutura
- Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas): O setor de latas de alumínio é um símbolo da economia circular, com uma taxa histórica de reciclagem acima de 95% no Brasil, o que o posiciona como referência global. O Instituto Global ESG atuou como observador externo do relatório setorial ESG da Abralatas e promove o diálogo com os catadores de latas, valorizando seu trabalho essencial na cadeia de reciclagem.
- Brasil Export: Lideranças do setor portuário, logístico e de infraestrutura, incluindo Fabricio Julião (CEO do Brasil Export), José Roberto Campos (presidente do Conselho Nacional do Brasil Export), e associações como ABEPH, ABTP, e ATP, formalizaram a adesão ao Programa ESG20+. Essa colaboração visa construir soluções integradas e sustentáveis para os desafios do setor.
- Associação Nacional dos Agenciadores de Transporte de Cargas do Brasil (ANATC): Assinou um acordo de cooperação técnica com o Instituto Global ESG para fortalecer iniciativas de desenvolvimento sustentável no setor de transporte de cargas, incluindo eficiência energética e redução de emissões.
- XP Investimentos: Instalou uma fachada com tecnologia inédita de LED Glass na Faria Lima, em São Paulo, um projeto que combina estética, funcionalidade e sustentabilidade, com apoio técnico e corporativo do Grupo Arnone e do Instituto Global ESG.
- Braskem: Encontros foram realizados para discutir a integração de práticas sustentáveis no setor petroquímico e a importância da responsabilidade social corporativa, explorando possíveis parcerias.
- Grupo Globo: A Frente Parlamentar ESG na Prática (FPESG) recebeu o vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Globo para discutir a integração entre o setor legislativo e empresarial em torno das diretrizes ESG, destacando o papel da comunicação na formação da consciência cidadã.
- J&F Investimentos: Recebeu o Movimento ESG na Prática para discutir o fortalecimento do diálogo entre o setor empresarial e as diretrizes do Programa ESG20+, com foco em regeneração ambiental, responsabilidade social e boas práticas de governança.
- GOL Linhas Aéreas: Integra práticas ESG em suas operações, com foco na redução de emissões de carbono e na criação de um ambiente mais inclusivo e ético.
- PepsiCo: Implementa iniciativas voltadas para inclusão e diversidade, buscando construir um ambiente corporativo mais justo e ético.
- Fictor Alimentos S/A: Discute práticas e estratégias sustentáveis no setor alimentar, com ênfase na responsabilidade ambiental e social na cadeia de produção e na integração de princípios ESG nas decisões de negócios.
- R2 Produções: Referência nacional na criação de experiências culturais, firmou adesão ao Programa ESG20+ e busca consolidar políticas integradas de sustentabilidade e inclusão, com projetos como o “Fome de Música”.
- Ecoari: Desenvolve um aplicativo de sustentabilidade para destinação correta de resíduos, estabelecendo parcerias com a indústria, empresas e o governo, com foco na valorização de catadores e cooperativas.
- Conaf (Confederação Nacional da Agricultura Familiar): Colabora com o Instituto Global ESG para valorizar o pequeno e médio produtor rural como pilar estratégico do desenvolvimento econômico sustentável e busca a criação de créditos de carbono provenientes da agricultura familiar.
- ReSeed / Ecam: Parceiros na criação de um caminho inovador para reconhecer e compensar os serviços da sociobiodiversidade prestados por agricultores familiares.
Entidades de Governança e Serviços
- Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC): Recebeu o Movimento ESG na Prática para valorizar a governança como eixo estruturante da sustentabilidade e fortalecer parcerias no contexto do Programa ESG20+.
- Postal Saúde: Promoveu o Encontro de Governança Corporativa com a participação de Sóstenes Marchezine, discutindo a integração das práticas ESG na estratégia corporativa e o combate ao greenwashing.
- Conselho Regional de Contabilidade do Distrito Federal (CRC/DF): O Instituto Global ESG recebeu seus líderes para discutir a interface entre contabilidade, governança e sustentabilidade, reforçando o papel da contabilidade na promoção de práticas de sustentabilidade e responsabilidade corporativa. Destacou-se o apoio à NBC T15, norma técnica que estabelece procedimentos para a evidenciação de informações sociais e ambientais, fundamental para a transparência e combate ao greenwashing.
Oportunidades de Mercado e Regulamentação
A Consulta Pública ESG20+ é uma iniciativa colaborativa que convida todo o setor produtivo e empresarial a contribuir para a construção e aperfeiçoamento do Marco Regulatório do ESG para o Desenvolvimento Sustentável (MRESG). As contribuições visam identificar lacunas, desafios e oportunidades, além de propor soluções concretas para orientar futuras proposições legislativas e políticas públicas. A proposta é que o Marco Regulatório do ESG não apenas crie novas normas, mas organize e torne acessível a aplicabilidade prática do ESG no cotidiano de instituições públicas e privadas.
O diálogo e a colaboração efetiva entre governo e iniciativa privada são cruciais para a viabilidade do ESG. O Programa ESG20+ busca justamente fortalecer esse diálogo, criando mecanismos que facilitem a adoção de boas práticas e garantam transparência e compromisso de longo prazo. Empresas que aderem a esses princípios podem otimizar seu fluxo fiscal e fortalecer seu compromisso com os princípios ESG, demonstrando responsabilidade social e ambiental.
Visão de Futuro
O setor privado é parte essencial de uma engrenagem multissetorial para o ESG20+. Acreditamos que o ESG não é apenas um conjunto de diretrizes, mas um motor de transformação que impulsiona negócios, políticas públicas e comunidades. Com uma estrutura normativa mais clara e convergente, é possível acelerar esse processo e gerar impactos positivos reais para a sociedade e o meio ambiente. O Brasil tem uma oportunidade única de liderar a transformação sustentável, e isso exige cooperação e compromisso de todas as partes, com o setor privado assumindo um papel de protagonista na construção de um futuro mais sustentável, justo e inclusivo.